8.9.11

lance por telefone

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Vou confessar.
Tudo surgiu por um trote. Certa amiga (que se dizia ser) inventou de me ligar com numero oculto com um celular de uma estranha, ela se passava por 'Lady' que logo ao ouvir este nome desconfiei. A garota que emprestou o celular retornou a ligar, não querendo identificar-se e perguntava praticamente tudo sobre minha vida. Ela, muito espertinha estava produzindo, desconfio eu, um dossiê particular sobre a minha tajetória. Eu não dormia, não estudava, não comia. Pensando naquela misteriosa e sempre imaginando a beleza e a formosura da gata. Ganhei confiança e ela tornou-se uma paixão oculta, eu gostava de ouvir a voz dela, e ela amava a minha. Ficava ansioso pela ligações com número privado dela, e sempre tentei um certo encontro.
Certo dia, quando menos esperava, ouvi boatos que eu estava na pior. E que a menina já tinha espalhado que EU era o namorado dela sem ao menos conheçe-la. A 'amiga' que passou o trote no principio estava sabendo de toda a história e disse que eu deveria ir ao encontro da dita cuja.
Marquei o lugar.
Na frente da escola em que ela estudava.
Chegou o dia.
Fui.
E quando chego no portão, a multidão que me esperava foi ao delírio. Gente pendurada nas grades, nas janelas e portas. Eles gritavam com voracidade e aclamavam pelo meu nome. O medo surgiu nas veias e o sangue nos zóio. Passei direto e a esperei na esquina da rua do colégio. A menina saiu da escola e veio ao meu encontro, não quis olhar para traz. Estava com medo de que todo o sonho tornasse pesadelo ou que todo sonho tornasse realidade. O momento em que ela chegou, vinha um batalhão de meninas atrás dela. Quando observo ela era uma criança, 12 anos. Eu tive que cumprimentá-la pra não perder a viagem, e obrigado, tive que falar com todas as amiguinhas que estavam junto a ela.
Essa história sofrida serve de exemplo para que eu não me iluda com esses amores.


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